4.6.11

Amor e Outras Drogas

Assisti ao filme "Amor e outras drogas" e gostei muito do que vi. O filme fala de algumas questões como o mal de Parkinson, das empresas farmacêuticas que criam mecanismos para os médicos prescreverem seus medicamentos, a despeito de serem ou não os mais indicados. Ao mesmo tempo, fala das relações pretensamente descompromissadas, ou da duração que uma relação consegue ser descompromissada.... os vínculos acabam aparecendo, são inevitáveis. É só uma questão de tempo.  E aparecem por diferentes motivos. As relações viciam e, como em qualquer vício, sempre há partes boas e ruins. É preciso pesar sempre e avaliar quando as coisas ruins pesam mais que as boas.  Se a balança pender para o lado negativo do vício é hora de parar. O mais difícil é que mesmo quando a avaliação é que precisamos parar com a dependência, sentimos falta dela, dos prazeres que proporcionava. E isso gera culpa.  Ninguém fica dependente de algo exclusivamente ruim. Tudo tem dois lados. Ora o prazer é maior, ora o sofrimento é maior. Cabe a cada um avaliar o que sente e botar um ponto final no sofrimento. Mas se o dano for leve, se os ganhos forem maiores que as perdas, aí é melhor continuar viciado!  O filme é engraçado, trata com leveza e sinceridade as questões a que propõe. Não indicado para menores de 16 anos!!!  ;)


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